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POE & DORÉ


Edgar Allan Poe (Boston, 19 de Janeiro de 1809 — Baltimore, 7 de Outubro de 1849) foi um escritor, poeta, romancista, crítico literário e editor estado-unidense.
Poe é considerado, juntamente com Jules Verne, um dos precursores da literatura de ficção científica e fantástica modernas. Algumas das suas novelas, como The Murders in the Rue Morgue (Os Crimes da Rua Morgue), The Purloined Letter (A Carta Roubada) e The Mystery of Marie Roget (O Mistério de Maria Roget), figuram entre as primeiras obras reconhecidas como policiais, e, de acordo com muitos, as suas obras marcam o início da verdadeira literatura norte-americana.
Vida
Edgar Allan Poe nasceu no seio de uma família escocesa-irlandesa, filho do actor David Poe Jr., que abandonou a família em 1810, e da actriz Elizabeth Arnold Hopkins Poe, que morreu de tuberculose em 1811. Depois da morte da mãe, Poe foi acolhido por Francis Allan e o seu marido John Allan, um mercador de tabaco bem sucedido de Richmond, que nunca o adoptou legalmente, mas lhe deu o seu sobrenome (muitas vezes erroneamente escrito "Allen"). Depois de frequentar a escola de Misses Duborg em Londres, e a Manor School em Stoke Newington, Poe regressou com a família Allan a Richmond em 1820, e registou-se na Universidade da Virgínia, em 1826, que viria a frequentar durante um ano apenas. Desta viria a ser expulso graças ao seu estilo aventureiro e boémio.
Na sequência de desentendimentos com o seu padrasto, relacionados com as dívidas de jogo, Poe alistou-se nas forças armadas, sob o nome Edgar A. Perry, em 1827. Nesse mesmo ano, Poe publicou o seu primeiro livro, Tamerlane and Other Poems. Depois de dois anos de serviço militar, acabaria por ser dispensado. Em 1829, a sua madrasta faleceu, ele publicou o seu segundo livro, Al Aaraf, e reconciliou-se com o seu padrasto, que o auxiliou a entrar na Academia Militar de West Point. Em virtude da sua, supostamente propositada, desobediência a ordens, ele acabou por ser expulso desta academia, em 1831, facto pelo qual o seu padrasto o repudiou até a sua morte, em 1834.
Poe mudou-se, em seguida, para Baltimore, para a casa da sua tia viúva, Maria Clemm, e da sua filha, Virgínia Clemm. Durante esta época, Poe usou a escrita de ficção como meio de subsistência e, no final de 1835, tornou-se editor do jornal Sothern Literary Messenger em Richmond, tendo trabalhado nesta posição até 1837. Neste intervalo de tempo, Poe acabaria por casar, em segredo, com a sua prima Virgínia, de treze anos, em 1836.
Em 1837, Poe mudou-se para Nova Iorque, onde passaria quinze meses aparentemente improdutivos, antes de se mudar para Filadélfia, e pouco depois publicar The Narrative of Arthur Gordon Pym. No verão de 1839, tornou-se editor assistente da Burton's Gentleman's Magazine, onde publicou um grande número de artigos, histórias e críticas. Nesse mesmo ano, foi publicada, em dois volumes, a sua colecção Tales of the Grotesque and Arabesque (traduzido para o francês por Baudelaire como "Histoires Extraordinaires" e para o português como Histórias Extraodinárias), que, apesar do insucesso financeiro, é apontada como um marco da literatura norte-americana.
Durante este período, Virgínia Clemm soube sofrer de tuberculose, que a tornaria inválida e acabaria por levá-la à morte. A doença da mulher acabou por levar Poe ao consumo excessivo de álcool e, algum tempo depois, este deixou a Burton's Gentleman's Magazine para procurar um novo emprego. Regressou a Nova Iorque, onde trabalhou brevemente no Evening Mirror, antes de se tornar editor do Brodway Journal. No início de 1845, foi publicado, no jornal Evening Mirror, o seu popular poema The Raven (em português "O Corvo").
Em 1846, o Brodway Journal faliu, e Poe mudou-se para uma casa no Bronx, hoje conhecida como Poe Cottage e aberta ao público, onde Virgínia morreu no ano seguinte. Cada vez mais instável, após a morte da mulher, Poe tentou cortejar a poeta Sarah Helen Whitman. No entanto, o seu noivado com ela acabaria por falhar, alegadamente em virtude do comportamento errático e alcoólico de Poe, mas bastante provavelmente também devido à intromissão da mãe de Miss Whiteman. Nesta época, segundo ele mesmo relatou, Poe tentou o suicídio por sobredosagem de láudano, e acabou por regressar a Richmond, onde retomou a relação com uma paixão de infância, Sarah Elmira Royster, então já viúva.
Diferentemente da maioria dos autores de contos de terror, Poe usa uma espécie de terror psicológico em suas obras,seus personagens oscilam entre a lucidez e a loucura,quase sempre cometendo atos infames ou sofrendo de alguma doença. Seus contos são sempre narrados na primeira pessoa.
Morte
No dia 3 de Outubro de 1849, Poe foi encontrado nas ruas de Baltimore, com roupas que não eram as suas, em estado de delirium tremens, e levado para o Washington College Hospital, onde veio a morrer apenas quatro dias depois. Poe nunca conseguiu estabelecer um discurso suficientemente coerente, de modo a explicar como tinha chegado à situação na qual foi encontrado. As suas últimas palavras teriam sido, de acordo com determinadas fontes, «It's all over now: write Eddy is no more», em português, «Está tudo acabado: escrevam Eddy já não existe».
Nunca foram apuradas as causas precisas da morte de Poe, sendo bastante comum, apesar de incomprovada, a ideia de a causa do seu estado ter sido embriaguez. Por outro lado, muitas outras teorias têm sido propostas ao longo dos anos, de entre as quais: diabetes, sífilis, raiva, e doenças cerebrais raras.
Obras:
A Dream (1827)
A Dream Within a Dream (1827)
Dreams (1827)
Tamerlane (1827)
Al Aaraaf (1829)
Alone (1830)
To Helen (1831)
Israfel (1831)
The City in the Sea (1831)
To One in Paradise (1834)
The Conqueror Worm (1837)
The Narrative of Arthur Gordon Pym (1838)
Silence (1840)
Tell Tale Heart (1843)
Lenore (1843)
The Black Cat (1843)
Dreamland (1844)
The Purloined Letter (1844)
The Divine Right of Kings (1845)
The Raven (1845)
Ulalume (1847)
Eureka (1848)
Annabel Lee (1849)
The Bells (1849)
Eldorado (1849)
Eulalie (1850)

Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 — Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Seu estilo se caracteriza pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871.
Vida e obra
Filho de um engenheiro, começou a desenhar já aos treze anos suas primeiras litogravuras e aos catorze publicou seu primeiro álbum, intitulado "Les travaux d'Hercule" (Os Trabalhos de Hércules). Aos quinze anos engajou-se como caricaturista do "Journal pour rire", de Charles Philipon. Neste mesmo ano - 1848 - estreou no Salão com dois desenhos a pena.
Em 1849, com a morte do pai, já reconhecido apesar de contar apenas dezesseis anos. Passa a maior parte do tempo com a mãe. Em 1851 realiza algumas esculturas com temas religiosos e colabora em diversas revistas e com o "Journal pour tous".
Em 1854 o editor Joseph Bry publica uma edição das obras de Rabelais, contendo uma centena de gravuras feitas por Doré. Entre 1861 a 68 realiza a ilustração dA Divina Comédia, de Dante Alighieri.
Após algum tempo desenhando diretamente sobre a madeira e tendo seus trabalhos gravados por amigos, iniciou-se na pintura e na escultura, mas suas obras em tela e esculturas não fizeram tanto sucesso como suas ilustrações em tons acinzentados e altamente detalhadas.
Com aproximadamente 25 anos, começou a trabalhar nas ilustrações de O Inferno de Dante. Em 1868, Doré terminou as ilustrações de O Purgatório e de O Paraíso, e publicou uma segunda parte incluindo todas as ilustrações de A Divina Comédia.
Sua paixão eram mesmo as obras literárias. Ilustrou mais de cento e vinte obras, como os Contos jocosos, de Honoré de Balzac (1855);Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1863);O Paraíso Perdido, de Milton; Gargântua e Pantagruel, de Rabelais; O Corvo, de Edgar Allan Poe; a Bíblia; A Balada do Velho Marinheiro, de Samuel Taylor Coleridge; contos de fadas de Charles Perrault, como Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, A Bela Adormecida e Cinderela, entre outras obras–primas. Ilustrou também alguns trabalhos do poeta inglês Lorde Byron, como As Trevas e Manfredo.
Em 1869, Doré foi contratado para ilustrar o livro Londres: Uma Peregrinação, muito criticado por, supostamente, retratar apenas a pobreza da cidade. Mas apesar de todas as críticas, o livro foi um sucesso de vendagem na Inglaterra, valorizando ainda mais o seu trabalho na Europa. Ganhou muito dinheiro ilustrando para diversos livros e obras públicas, mas nunca abriu mão dos trabalho desenvolvidos apenas para seu prazer pessoal.
Gustave Doré morreu aos 51 anos, pobre, pois todo o dinheiro que havia ganho com o seu trabalho foi utilizado para quitar diversas dívidas, deixando incompletas suas ilustrações para uma edição não divulgada de Shakespeare, entre outros trabalhos.
Legado
Gustave Doré foi um marco na arte da ilustração, influenciando os ilustradores que o sucederam.
Na pintura encontram-se suas principais obras: L'Enigme (hoje no Musée d'Orsay) e Le Christ quittant le prétoire (1867-72), um painel medindo 6 metros de altura por 9 de comprimento. Este quadro foi restaurado entre 1998-2003, pelo Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Estrasburgo, num salão dedicado a este fim e que ficou aberto à visitação durante todo o trabalho.
Em 1931 Henri Leblanc publicou um catálogo que procedeu ao inventário completo das obras de Doré, contendo 9.850 ilustrações, 68 libretos musicais, 5 cartazes, 51 litografias originais, 54 sumi-e, 526 desenhos, 283 aquarelas, 133 pinturas e 45 esculturas.
Principais obras ilustradas por Gustave Doré
Gustave Doré ilustrou mais de cem obras-primas da literatura universal. Dentre estas, destacam-se:
François Rabelais : œuvres, éd. J. Bry, 1851, 104 ill.
Condessa de Ségur : Nouveaux contes de fées, Hachette, 1857, 20 vign.
Hippolyte Taine : Voyage aux Pyrénées, 1858
Dante Alighieri : A Divina Comédia, 1861, 136 ill. et L'Enfer.
Gottfried August Bürger : Münchhausen, Frune, 1862, 158 ill.
Miguel de Cervantes : Don Quixote, 1863, 377 ill.
Maxwell : Sindbad, o marinheiro, 1865
Théophile Gautier : Le Capitaine Fracasse, 1866, 60 ill.
Victor Hugo : Les travailleurs de la mer, 1867, 22 ill.
Jean de La Fontaine : Fábulas, 1868, 248 ill.
Bíblia : tradução de Bourassé e Janvier, apelidada de Bible de Tours, 1843
Samuel Coleridge : The rime of the Ancient Mariner, 1876
Lord Byron : l'œuvre, éd. J. Bry.
Charles Perrault : contos (Barba-Azul, Cendrillon, Le Chat botté, Chapeuzinho Vermelho, O Pequeno Polegar, Riquet à la houppe).
Bibliografia e referências
Delorme, Rene (1879) Gustave Doré. Paris: Librairie d’Art (80 illustrations, earliest photogravures of Dore paintings)
Roosevelt, Blanche (1885) Life and Reminiscence of Gustave Doré. New York: Cassell & Co., Ltd. (141 illustrations)
Jerrold, Blanchard (1891) The Life of Gustave Doré. London: W. H. Allen & Co., Ltd. (138 illustrations)
Valmy-Baysse, J. (1930) Gustave Doré - L’Art et la Vie. Paris: Editions Marcel Seheur (314 illustrations)
Deze, Louis (1930) Gustave Doré - Bibliographie et catalogue complet de l’oeuvre. Paris: Editions Marcel Seheur (103 illustrations)
LeBlanc, Henri (1931) Catalogue de l’oeuvre complet de Gustave Doré. Paris: Ch. Bosse (30 illustrations)
Farner, Konrad (1963) Gustave Doré der Industrialisierte Romantiker (2V) Dresden: Verlag der Kunst (521 illustrations, reprinting most of the Delorme photogravures)
(1983) Gustave Doré 1832-1883. Strasbourg: Musee d’Art Moderne (exhibition book: 591 illustrations)
Renonciat, Annie (1983) La vie et l’oeuvre de Gustave Doré. Paris: ACR Edition (343 illustrations)
Malan, Dan (1995) Gustave Doré, Adrift on Dreams of Splendor. St. Louis: MCE Publishing Co. (500 illustrations) (due 9/2006)
Fantasy & Faith: the Art of Gustave Doré. New Haven: Yale University Press (exhibition book: 160 illustrations, 120 in full-color)
Site com TODAS a ilustrações feitas pelo artista já catalogadas: http://dore.artpassions.net/
Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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